Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 95
Filter
2.
ABCD (São Paulo, Online) ; 36: e1757, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1513500

ABSTRACT

ABSTRACT BACKGROUND: Acute appendicitis is a common surgical emergency worldwide. Recent studies on hematological inflammatory markers concerning acute appendicitis have shown variable results. AIMS: The aim of this study was to evaluate pre-operative values of platelet indices such as mean platelet volume (MPV) and platelet distribution width (PDW), and red cell distribution width (RDW) in relation to the diagnosis of acute appendicitis and their efficacy as predictors of appendicular perforation. METHODS: A prospective observational study of 190 patients diagnosed with appendicitis and who underwent an appendectomy was undertaken and confirmed histopathologically. Preoperatively, blood samples of white blood cells (WBCs), platelet count, MPV, PDW, and RDW were analyzed using a Sysmex XN1000 analyzer machine. RESULTS: Of 190 patients, 169 had acute appendicitis, and 21 had perforated appendicitis. The mean age of patients was 28.04 ± 14.2 years. The male-to-female ratio was 1.5:1. The WBC (p<0.05), MPV (p<0.05), and PDW (p<0.05) were found to have higher statistically significant values in acute appendicitis and perforated appendicitis compared to the RDW (p>0.05). However, perforated appendicitis had a higher RDW value compared to acute appendicitis, which can be a predictive factor. CONCLUSIONS: The elevated value of MPV and PDW associated with leukocytosis can be used as supportive evidence for the clinical and radiological diagnosis of acute appendicitis and appendicular perforation. Thus, these values can be used as diagnostic cost-effective inflammatory biomarkers.


RESUMO RACIONAL: A apendicite aguda é uma emergência cirúrgica comum em todo o mundo. Estudos recentes sobre marcadores inflamatórios hematológicos relacionados à apendicite aguda mostraram resultados variáveis. OBJETIVOS: Avaliar valores pré-operatórios de índices plaquetários como volume médio de plaquetas (VPM) e largura de distribuição de plaquetas (PDW), largura de distribuição de hemácias (RDW) em relação ao diagnóstico de apendicite aguda e sua eficácia como preditores de apendicite perfuração. MÉTODOS: Estudo observacional prospectivo de 190 pacientes diagnosticados com apendicite e submetidos a apendicectomia confirmados histopatologicamente. Amostras de sangue pré-operatórias de glóbulos brancos (WBC), contagem de plaquetas, volume plaquetário médio (MPV), distribuição das plaquetas (PDW) e distribuição dos glóbulos vermelhos (RDW) foram analisadas usando uma máquina analisadora Sysmex XN1000. RESULTADOS: Foram incluídos 190 pacientes, sendo que 169 tiveram apendicite aguda e 21 tiveram apendicite perfurada. A média de idade dos pacientes foi de 28,04 ± 14,2. A proporção homem-mulher foi de 1,5:1. Verificou-se que WBC (p<0,05), MPV (p<0,05) e PDW (p<;0,05) têm valores estatisticamente significativos mais altos na apendicite aguda e na apendicite perfurada em comparação com o RDW (p> 0,05). No entanto, a apendicite perfurada apresentou um valor de RDW maior em comparação com a apendicite aguda, o que pode ser um fator preditivo. CONCLUSÕES: O valor elevado de MPV e PDW associado à leucocitose pode ser usado como evidência de suporte para o diagnóstico clínico e radiológico de apendicite aguda e perfuração apendicular. Assim, esses valors podem ser usado como biomarcadores inflamatórios diagnósticos de baixo custo.

3.
Cir. Urug ; 7(1): e306, 2023. ilus, tab
Article in Spanish | LILACS, UY-BNMED, BNUY | ID: biblio-1505952

ABSTRACT

Las masas inflamatorias de origen apendicular son cuadros de presentación poco frecuente, el 3 % de las apendicitis agudas. Su manejo terapéutico puede ser sistematizado en cirugía de inicio o tratamiento conservador. Este último consiste en antibioticoterapia exclusiva, o asociada al drenaje percutáneo. Es una alternativa frente a emprender una apendicectomía demandante, con riesgo de no identificar el apéndice cecal, lesión visceral y necesidad de conversión o resecciones extendidas. Sin embargo, en estos pacientes, la ausencia de la confirmación diagnóstica anatomo-patológica obliga a un seguimiento protocolizado a fin de descartar diagnósticos diferenciales de mayor relevancia pronóstica. Objetivo: Presentar el caso de un paciente en el que se realizó manejo conservador y apendicetomía electiva. Se realizó una revisión bibliográfica de las pautas de seguimiento e indicación de la apendicectomía electiva. Discusión y conclusiones: Las masas inflamatorias de origen apendicular representan un desafío diagnóstico y terapéutico, requiriendo un manejo y seguimiento específico. La indicación de apendicectomía electiva es controversial, es planteable frente a la persistencia de imágenes patológicas y dudas diagnósticas, o en pacientes con apendicitis recurrentes.


Inflammatory masses of appendiceal origin are infrequent; represent 3 % of acute appendicitis. Its therapeutic management can be systematized in initial surgery or conservative treatment. The latter consists of exclusive antibiotic therapy, or associated with percutaneous drainage. it is an alternative to undertaking a demanding appendectomy, with the risk of not identifying the cecal appendix, visceral injury, and the need for conversion or extended resections. However, the absence of pathological diagnostic confirmation requires protocolized follow-up in order to rule out differential diagnoses of greater prognostic relevance. Objective: present the case of a patient who underwent conservative management and elective appendectomy. a bibliographic review was carried out in the databases: pubmed, cochrane library, scielo and lilacs. Discussion and conclusions: inflammatory masses of appendiceal origin represent a diagnostic and therapeutic challenge, requiring specific management and follow-up. The indication for elective appendectomy is controversial, it is considered in the presence of persistent pathological images and diagnostic doubts, or in patients with recurrent appendicitis.


Massas inflamatórias de origem apendicular são quadros de apresentação pouco frequentes, 3 % de as apendicites agudas. seu manejo terapêutico pode ser sistematizado em cirurgia inicial ou tratamento conservador. esta última consiste na antibioticoterapia exclusiva, ou associada à drenagem percutânea. é uma alternativa à realização de uma apendicectomia exigente, com risco de não identificação do apêndice cecal, lesão visceral e necessidade de conversão ou ressecções extensas. no entanto, nesses pacientes, a ausência de confirmação diagnóstica patológica requer acompanhamento protocolarizado para afastar diagnósticos diferenciais de maior relevância prognóstica. Objetivo: apresentar o caso de um paciente submetido a tratamento conservador e apendicectomia eletiva. foi realizada revisão bibliográfica nas bases de dados: pubmed, biblioteca cochrane, scielo e lilacs. Discussão e conclusões: as massas inflamatórias de origem apendicular representam um desafio diagnóstico e terapêutico, exigindo manejo e seguimento específicos. a indicação de apendicectomia eletiva é controversa, sendo considerada na presença de imagens patológicas persistentes e dúvidas diagnósticas, ou em pacientes com apendicite recorrente.


Subject(s)
Humans , Male , Adult , Appendectomy , Appendicitis/surgery , Appendicitis/diagnostic imaging , Appendicitis/drug therapy , Abdominal Pain , Elective Surgical Procedures , Diagnosis, Differential , Anti-Bacterial Agents
4.
Rev. Col. Bras. Cir ; 50: e20233527, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1440936

ABSTRACT

ABSTRACT Background: the barriers to implement emergency laparoscopy in public teaching hospitals involve issues such as resident learning curves and resource costs and availability. This study was designed to describe the issues facing the implementation of laparoscopic approach for acute appendicitis over 15 years in a single academic center in Brazil. Materials and Methods: retrospective study of patients undergoing emergency appendectomy from 2004 to 2018. Clinical data were compared to four major actions implemented in the emergency surgical service: minimally invasive surgery training for residents (2007), laparoscopic stump closure using metal clips (2008), 24/7 availability of laparoscopic instruments for emergency surgeries (2010), and third-party contract for maintenance of the laparoscopic instruments and implementation of polymeric clips for stump closure (2013). We evaluated the increase in laparoscopic appendectomy after the implementation of those major changes. Results: we identified 1168 appendectomies during the study period, of which 691 (59%), 465 (40%), and 12 (1%) were open, laparoscopic, and converted, respectively. The implementation of the major changes since 2004 resulted in an increase of laparoscopic appendectomies from 11% in 2007 to 80% in 2016. These actions were decisive in the widespread use of laparoscopy for acute appendicitis (p<0.001). The standardization of the hem-o-lok clip in the treatment of the appendiceal stump made the procedure more feasible, reducing the surgical time using laparoscopic access and increasing the team's adherence, so that this became the route of choice in about 85% of cases in the period from 2014 to 2018, 80% performed by 3rd year resident physicians. No intraoperative complications were noted related to laparoscopic access, even in more complicated appendicitis. There was no mortality reported, no reoperations or readmissions to hospital during a 30-day postoperative period. Conclusion: the development of a feasible, reproducible, and safe technical standardization, associated with continuous cost optimization, are the cornerstones for a consistent and viable change in the current practice for appendectomies in middle and lower-income countries.


RESUMO Introdução: o presente estudo tem como objetivo avaliar as medidas que permitiram a implementação de cirurgias laparoscópicas de urgência em hospital de ensino médico ao longo de 15 anos. Método: foi realizado estudo clínico retrospectivo de pacientes submetidos a Apendicectomia aberta ou Laparoscópica no período de 15 anos (2004 a 2018). Os dados clínicos foram confrontados com as ações implementadas: 1) Treinamento dos médicos residentes em cirurgia minimamente invasiva (2007); 2) Uso do endoclip para tratamento do coto apendicular (2008); 3) Disponibilidade do set de laparoscopia em tempo integral para o Pronto Socorro (2010); e, 4) Terceirização do serviço de manutenção do set e materiais de vídeo e uso do endoclip Hem-o-lok® para tratamento do coto apendicular (2013). Resultados: foram realizadas 1.168 cirurgias, das quais 691 abertas (59%), 465 laparoscopias (40%) e 12 convertidas (1%). O treinamento da equipe levou à realização de 11% de laparoscopia (2007) e o uso do endoclip para tratamento do coto apendicular para 16% (2008). Com a disponibilização do set de vídeo em tempo integral para o Pronto Socorro a partir de 2011, houve aumento de laparoscopias para 26% (2012). A padronização do endoclip Hem-o-lok® no tratamento do coto apendicular aumentou para 85% e a partir de 2016 foi realizado em todos os casos, sem complicação relacionada ao seu uso, mesmo em apendicites complicadas. Conclusão: o emprego da laparoscopia no serviço de urgência envolve além do treinamento da equipe cirúrgica, investimento tecnológico contínuo e uso de técnicas que sejam factíveis, viáveis e seguras.

5.
Rev. AMRIGS ; 66(3): 01022105, jul.-set. 2022.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1425046

ABSTRACT

Introdução: A apendicite aguda exige, na maioria das vezes, um procedimento cirúrgico urgente. Grande parte das pessoas acometidas pela doença apresenta clinicamente sinais e sintomas característicos. Essa doença possui diagnóstico iminentemente clínico, porém podem-se solicitar exames complementares para a elucidação diagnóstica em casos específicos. Quanto à escolha do tratamento, a apendicectomia ainda é a opção principal. Objetivo: Identificar os exames solicitados para o diagnóstico das apendicites operadas nas pessoas adultas no Hospital Nossa Senhora da Conceição, através do Sistema Único de Saúde (SUS), em Tubarão/SC, entre 15 de janeiro e 15 de julho de 2018. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico observacional com delineamento transversal. Resultados: A média de idade foi de 34,78 anos, sendo a mínima, 18 anos e máxima, 88 anos. A raça mais frequente foi a branca (40 - 66,67%). O sexo predominante foi o masculino (35-58,33%). O local mais escolhido para primeiro atendimento médico foi o HNSC. Entre os pacientes em estudo, 37 obtiveram pontuações entre 7 e 10 na escala de Alvarado. A demora entre o início dos sintomas até a procura por auxílio médico chegou a mais de 7 dias. Foram solicitados, ao todo, 389 exames complementares nas pessoas com suspeita de apendicite, sendo os mais requisitados hemograma, parcial de urina, ultrassonografia, amilase e raio X. Conclusão: Predominaram homens, idade média de aproximadamente 35 anos, raça branca e moradores do município de Tubarão/SC.


Introduction: Acute appendicitis requires, in most cases, an urgent surgical procedure. Most people affected by the disease clinically present characteristic signs and symptoms. This disease has an imminently clinical diagnosis, but complementary tests may be requested for diagnostic elucidation in specific cases. As for the choice of treatment, appendectomy is still the primary choice. Objective: To identify the tests requested for the diagnosis of appendicitis operated on adults at the Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC), through the Unified Health System (SUS), in Tubarão/SC, between January 15 and July 15, 2018. Methods: This is an observational epidemiological study with a cross-sectional design, and the statistical analysis used the PSPP 1.0.1 software. Results: The mean age was 34.78 years, with the minimum being 18 and the maximum being 88 years. The most frequent race was white (40 - 66.67%). The predominant gender was male (35-58.33%). The most chosen place for first medical attention was the HNSC. Among the patients under study, 37 scored between 7 and 10 on the Alvarado scale. The delay between the onset of symptoms and the search for medical help was more than seven days. The 389 complementary exams were requested for the people with suspected appendicitis, being the most requested hemogram, partial urine test, ultrasonography, amylase, and X-ray. Conclusion: There was a predominance of men, mean age of about 35 years, white, and residents of Tubarão. A total of 389 complementary exams were requested.


Subject(s)
Appendectomy , Appendicitis
6.
Rev. méd. Paraná ; 80(1): 1-2, jan. 2022.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1381052

ABSTRACT

Acute appendicitis is a common disease among children, with an incidence peak between 10-20 years of age and a higher prevalence in males. It often presents with periumbilical pain that migrates to the right iliac fossa, accompanied by symptoms. The diagnosis is clinical; however, some tests can be helpful, such as: blood count, PCR, partial urine, ultrasonography, X-ray, computed tomography and magnetic resonance imaging. The aim of this study was to verify the prevalence of appendicitis according to sex and age and the most prevalent clinical symptoms in the infancy. Retrospective study analyzing the medical records of patients who underwent appendectomy. Epidemiological characteristics, clinical aspects, physical examination and complementary exams of the patients were identified. In conclusion, acute appendicitis is suspected in a male, aged between 6-12 years, with abdominal pain, fever, nausea, vomiting, diarrhea, anorexia or positive Blumberg, aided by complementary tests, being ultrasonography and laboratory tests preferred


A apendicite aguda é doença comum entre as crianças, tendo pico de incidência entre os 10-20 anos e maior prevalência no sexo masculino. Frequentemente ela cursa com dor periumbilical que migra para a fossa ilíaca direita, acompanhada de sintomas. O diagnóstico é clínico; entretanto, alguns exames complementares podem ser de grande valia: hemograma, PCR, parcial de urina, ultrassonografia, raio-X simples, tomografia computadorizada e ressonância magnética. O objetivo desse estudo foi verificar a prevalência de apendicite de acordo com o sexo e idade e os sintomas clínicos mais prevalentes na infância. Estudo retrospectivo analisando prontuários de pacientes que realizaram apendicectomia. Foram identificadas as características epidemiológicas, quadro clínico, exame físico e exames complementares tes. Em conclusão, é suspeitada apendicite aguda em paciente masculino, entre 6-12 anos, com dor abdominal, febre, náuseas, vômitos, diarreia, anorexia ou Blumberg positivo, auxiliados por exames complementares, sendo a ultrassonografia e os exames laboratoriais os preferenciais.


Subject(s)
Appendicitis , Signs and Symptoms , Epidemiology , Prevalence , Medical Records , Retrospective Studies
7.
ABCD (São Paulo, Online) ; 35: e1686, 2022. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1402871

ABSTRACT

ABSTRACT - BACKGROUND: The use of Appendicitis Inflammatory Response clinical score in patients with suspected acute appendicitis makes the diagnosis more objective and accurate. AIMS: The aim of this study was to prospectively compare two groups with suspected acute appendicitis, analyzing the number of imaging tests requested, waiting time in the emergency department, until definition of conduct, as well as the sensitivity and specificity of this diagnostic method. METHODS: This is a prospective randomized study comparing 55 patients submitted to clinical-radiological diagnosis according to the routine of the service (control group), with another 55 patients submitted to the Appendicitis Inflammatory Response score flowchart (intervention group). RESULTS: Waiting time for defining the intervention group's conduct was 1.5 h shorter than the control group (p=0.02). Computed tomography was performed in 42 patients in the control group, compared with 25 in the intervention group (p=0.001). The impact of the flowchart based on the Appendicitis Inflammatory Response score of the cases compared to the control group was the reduction of appendectomies with a normal-appearing appendix from 5 to 1 and an increase in the exclusion of appendicitis diagnoses. The use of the Appendicitis Inflammatory Response score resulted in a diagnostic specificity of 92%, compared to 29% in the control group. CONCLUSIONS: The use of the Appendicitis Inflammatory Response score reduced the waiting time for the diagnosis of acute appendicitis, decreased the number of imaging tests, and increased diagnostic specificity of the disease.


RESUMO - RACIONAL: A utilização do escore clínico Appendicitis Inflammatory Response em pacientes com suspeita de apendicite aguda torna o diagnóstico mais objetivo e preciso. OBJETIVOS: Comparar prospectivamente dois grupos com suspeita de apendicite aguda, analisando o número de exames de imagem solicitados, o tempo de espera no Pronto-Socorro, até a definição da conduta, bem como a sensibilidade e especificidade desse método diagnóstico. MÉTODOS: Estudo prospectivo randomizado comparando 55 pacientes submetidos ao diagnóstico clínico-radiológico de acordo com a rotina do Serviço (grupo controle), com outros 55 pacientes submetidos ao fluxograma do escore Appendicitis Inflammatory Response (grupo intervenção). RESULTADOS: O tempo de espera para definir a conduta do grupo intervenção foi 1,5 hora menor do que o grupo controle (p=0,02). A tomografia computadorizada foi realizada em 42 pacientes do grupo controle, em comparação com 25 do grupo intervenção (p=0,001). O impacto do fluxograma baseado no escore Appendicitis Inflammatory Response dos casos em relação ao grupo controle foi a redução de apendicectomias com apêndice de aparência normal de 5 para 1 e um aumento na exclusão de diagnósticos de apendicite. O uso do escore Appendicitis Inflammatory Response resultou em especificidade diagnóstica de 92%, comparado a 29% no grupo controle. CONCLUSÕES: A utilização do escore Appendicitis Inflammatory Response reduziu o tempo de espera para o diagnóstico de apendicite aguda, diminuiu o número de exames de imagem e aumentou a especificidade diagnóstica da doença.

8.
Multimed (Granma) ; 25(2): e1356, graf
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1250414

ABSTRACT

RESUMEN Introducción: el término «mucocele¼, una denominación no específica y descriptiva referida a una acumulación mucosa anormal dentro de la luz del apéndice, independientemente de la causa subyacente, es una afección clínica rara que con poca frecuencia se considera en el diagnóstico diferencial de las lesiones localizadas en el cuadrante inferior derecho del abdomen. Objetivo: presentar un paciente con diagnóstico preoperatorio de apendicitis aguda complicada que fue intervenido quirúrgicamente de urgencia y se le diagnosticó finalmente un mucocele apendicular. Presentación del caso: paciente masculino de 52 años que fue admitido en la Unidad de Cuidados Intensivos y Emergentes por presentar dolor en la región lumbar derecha que se irradió a fosa iliaca derecha. Se acompañó de náuseas, vómitos abundantes, fiebre de 38,5-390 C, sed, oliguria, astenia y anorexia. Discusión: a la exploración física presentó mucosas pálidas y ligeramente secas, pulso débil y taquicárdico, hipotensión arterial, abdomen ligeramente distendido, doloroso a la palpación profunda en fosa ilíaca derecha. Los estudios imagenológicos sugirieron una colección apendicular. Con la sospecha clínica de apendicitis aguda complicada y ante la duda diagnóstica se decidió realizar laparotomía exploradora de urgencia. Durante el transoperatorio se identificó un mucocele apendicular. La histología confirmó un mucocele apendicular sin evidencia de origen neoplásico. El paciente evolucionó satisfactoriamente y se le dio de alta al cuarto dia posoperatorio. Conclusiones: el mucocele apendicular es una afección clínica-quirúrgica que, a pesar de ser conocida, su incidencia es muy baja; siendo el diagnóstico preoperatorio difícil por la variedad en su presentación clínica.


ABSTRACT Introduction: the term «mucocele¼, a nonspecific and descriptive name referring to an abnormal mucous accumulation within the lumen of the appendix, regardless of the underlying cause, is a rare clinical condition that is infrequently considered in the differential diagnosis of the lesions located in the lower right quadrant of the abdomen. Objective: to present a patient with a preoperative diagnosis of complicated acute appendicitis who underwent emergency surgery and was finally diagnosed with an appendicular mucocele. Clinical case: 52-year-old male patient who was admitted to the Emergency and Intensive Care Unit for presenting pain in the right lumbar region that radiated to the right iliac fossa. He was accompanied by nausea, profuse vomiting, fever of 38.5-390 C, thirst, oliguria, asthenia, and anorexia. Discussion: on physical examination, she presented pale and slightly dry mucous membranes, weak and tachycardic pulse, arterial hypotension, slightly distended abdomen, painful on deep palpation in the right iliac fossa. Imaging studies suggested an appendicular collection. With the clinical suspicion of complicated acute appendicitis and the diagnostic doubt, it was decided to perform emergency exploratory laparotomy. During the intraoperative period, anappendicular mucocele was identified. Histology confirmed an appendicular mucocele with no evidence of neoplastic origin. The patient evolved satisfactorily and was discharged on the fourth postoperative day. Conclusions: the appendicular mucoceleis a clinical-surgical condition that, despite being known, its incidence is very low; being the preoperative diagnosis difficult due to the variety in its clinical presentation.


RESUMO Introdução: o termo "mucocele", nome inespecífico e descritivo que se refere a um acúmulo anormal de muco dentro da luz do apêndice, independente da causa subjacente, é uma condição clínica rara, raramente considerada no diagnóstico diferencial das lesões localizado no quadrante inferior direito do abdômen. Objetivo: apresentar um paciente com diagnóstico pré-operatório de apendicite aguda complicada, submetido a cirurgia de urgência e com diagnóstico de mucocele apendicular. Caso clínico: Paciente do sexo masculino, 52 anos, que deu entrada no Pronto Socorro e na Unidade de Terapia Intensiva por apresentar dor em região lombar direita com irradiação para fossa ilíaca direita. Foi acompanhada de náuseas, vômitos profusos, febre 38,5-390 C, sede, oligúria, astenia e anorexia. Discussão: ao exame físico apresentava mucosas pálidas e levemente ressecadas, pulso fraco e taquicárdico, hipotensão arterial, abdome levemente distendido, doloroso à palpação profunda em fossa ilíaca direita. Estudos de imagem sugeriram uma coleção apendicular. Com a suspeita clínica de apendicite aguda complicada e a dúvida diagnóstica, optou-se pela realização de laparotomia exploradora de emergência. No intraoperatório, foi identificada mucocele apendicular. A histologia confirmou uma mucocele apendicular sem evidência de origem neoplásica. A paciente evoluiu satisfatoriamente e recebeu alta hospitalar no quarto dia de pós-operatório. Conclusões: amucocele apendicular é uma condição clínico-cirúrgica que, apesar de conhecida, é muito baixa; sendo o diagnóstico pré-operatório difícil pela variedade de sua apresentação clínica.

9.
Rev. Col. Bras. Cir ; 48: e20213012, 2021. graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1356707

ABSTRACT

ABSTRACT Introduction: the new coronavirus pandemic has been a reality throughout 2020, and it has brought great challenges. The virus predominantly manifests in the pediatric population with mild symptoms. However, an increase in the incidence of Multisystemic Inflammatory Syndrome in Children (MIS-C) associated with COVID-19 has been described in the literature. MIS-C manifests mainly with fever and gastrointestinal symptoms and may mimic acute abdomen due to acute appendicitis. The objective of this study is to propose a care flowchart for suspected cases of acute appendicitis in the initial phase in pandemic times, considering the possibility of MIS-C. This situation was brought up by a patient treated in a pediatric hospital in Brazil. Discussion: It was possible to identify common signs and symptoms in the reported patient and those published cases that may serve as alerts for early identification of MIS-C cases. Based on the literature review and on the similarities between the syndrome and the inflammatory acute abdomen in children, we elaborated an initial approach for these cases to facilitate the identification, early diagnosis, and management. The flowchart considers details of the clinical history, physical examination, and complementary exams prior to the indication of appendectomy in patients with initial phase symptoms. Conclusion: MIS-C, although rare and of poorly known pathophysiology, is most often severe and has a high mortality risk. The use of the proposed flowchart can help in the diagnosis and early treatment of MIS-C.


RESUMO Introdução: a pandemia do novo coronavírus arrastou-se ao longo de 2020 e trouxe grandes desafios. Acredita-se que o vírus manifesta-se na população pediátrica predominantemente com quadros leves, entretanto, aumento da incidência da Síndrome Inflamatória Multissistêmica em Crianças (SIM-C) associada à COVID-19 tem sido descrito na literatura. A SIM-C manifesta-se principalmente com febre e sintomas gastrointestinais, podendo mimetizar abdome agudo inflamatório por apendicite aguda. O objetivo deste trabalho é propor fluxograma de atendimento dos casos suspeitos de apendicite aguda em fase inicial, em tempos de pandemia, considerando-se a possibilidade de SIM-C, motivado pelo caso de paciente atendido em hospital pediátrico no Brasil. Discussão: Foi possível identificar sinais e sintomas em comum entre o paciente aqui relatado e casos publicados que podem servir de alerta para identificação precoce dos casos de SIM-C. Com base na revisão da literatura e nas semelhanças entre a síndrome e quadros de abdome agudo inflamatório na criança, foi elaborado fluxograma de abordagem inicial destes doentes para facilitar a identificação, diagnóstico precoce e condução dos pacientes. O fluxograma leva em consideração detalhes da história clínica, exame físico e exames complementares antes da indicação de apendicectomia em pacientes com sintomas na fase inicial. Conclusão: A SIM-C, apesar de rara e da fisiopatologia pouco conhecida, apresenta-se na maioria das vezes de forma grave e possui alto risco de mortalidade. O uso do fluxograma proposto pode auxiliar no diagnóstico e tratamento precoce da SIM-C.


Subject(s)
Humans , Child , Appendicitis/diagnosis , COVID-19/complications , Software Design , Systemic Inflammatory Response Syndrome , Pandemics , SARS-CoV-2
10.
Rev. méd. Paraná ; 79(Supl): 61-63, 2021.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1373354

ABSTRACT

A COVID-19 resultou em restrições que potencialmente impactaram nos pacientes que apresentavam apendicite aguda. O objetivo deste estudo foi analisar a incidência de apendicite aguda e a taxa de apendicite não complicada/complicada durante a pandemia e comparar esses dados com um período compatível no ano anterior sem pandemia. Trata-se de estudo transversal, analítico e retrospectivo, pela análise de prontuários de pacientes submetidos a apendicectomias em um hospital de referência em Curitiba, Paraná, Brasil. Foram analisados 2 grupos: grupo pré-pandemia no ano 2019 (n=96) e grupo pandemia no ano de 2020 (n=113). Em conclusão houve aumento significativo de apendicites agudas em fases mais avançadas durante o período pandêmico, mas não no número de casos.


COVID-19 resulted in restrictions that potentially impacted patients who had acute appendicitis. The objective of this study was to analyze the incidence of acute appendicitis and the rate of uncomplicated/complicated appendicitis during the pandemic and to compare these data with a compatible period in the previous year without a pandemic. This is a cross-sectional, analytical and retrospective study, analyzing the medical records of patients undergoing appendectomies at a referral hospital in Curitiba, Paraná, Brazil. Two groups were analyzed: pre-pandemic group in 2019 (n=96) and pandemic group in 2020 (n=113). In conclusion, there was a significant increase in acute appendicitis at later stages during the pandemic period, but not in the number of cases.


Subject(s)
Humans , Appendicitis , Peritonitis , Pandemics , COVID-19 , Abdomen, Acute , Cross-Sectional Studies
11.
Rev. méd. Paraná ; 79(2): 33-35, 2021.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1368397

ABSTRACT

A apendicite aguda é uma das emergências cirúrgicas mais comuns em todo o mundo. O objetivo deste estudo foi avaliar o perfil epidemiológico de pacientes submetido à apendicectomia. Foi realizada análise retrospectiva de prontuários de pacientes com diagnóstico de apendicectomia. Foram considerados 154 pacientes, destes 143 apresentaram dados suficientes para serem incluídos no estudo. Em conclusão, as características epidemiológicas dos pacientes seguiram padrões internacionais, ou seja, maior acometimento de homens, jovens, em fase ainda não avançada, idosos com prognóstico menos favorável, mortalidade compatível com países em desenvolvimento, com tempo médio de internação e perfil de complicações semelhantes aos relatados na literatura.


Acute appendicitis is one of the most common surgical emergencies worldwide. The aim of this study was to evaluate the epidemiological profile of patients undergoing appendectomy. A retrospective analysis of medical records of patients diagnosed with appendectomy was performed; 154 patients were considered, of these 143 had enough data to be included in the study. In conclusion, the epidemiological characteristics of the patients followed international standards, that is, greater involvement of men, young people, in an advanced stage, the elderly with a less favorable prognosis, mortality compatible with developing countries, with an average length of stay and a profile of complications similar to those reported. in literature.

12.
Rev. méd. Paraná ; 79(2): 93-96, 2021.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1369627

ABSTRACT

A apendicite aguda representa a causa mais comum de emergência abdominal. O diagnóstico é predominantemente clínico, mas pode ser desafiador. Os objetivos deste estudo foram avaliar a associação entre a pontuação do escore de Alvarado, achados cirúrgicos e o resultado anatomopatológico do apêndice.Trata-se de estudo transversal, quantitativo e descritivo, que obteve informações por meio de prontuários eletrônicos de todos os pacientes que foram operados por suspeita de apendicite. Foram analisados 42 prontuários. Desses, 6 foram excluídos, resultando em uma amostra de 36 pacientes. Com relação à escala de Alvarado, o dado mais frequente foi a dor à palpação em FID, apendicectomia negativa foi de 13,9%. À inspeção cirúrgica, a maioria das apendicectomias estavam em estados iniciais da doença, com hiperemia e edema. Os compatíveis com grau I foram classificaram entre 5 e 8 na escala. Foi possível observar que os que tiveram apendicectomias negativas tinham tendência de graus mais altos. Em conclusão, a escala de Alvarado representa ferramenta útil na triagem de pacientes com suspeita de apendicite, podendo orientar as condutas a serem aplicadas.


Acute appendicitis represents the most common cause of abdominal emergence. Diagnosis is predominantly clinical but can be challenging. The objectives of this study were to evaluate the association between the Alvarado score, surgical findings and the anatomopathological result of the appendix. This is a cross-sectional, quantitative and descriptive study, which obtained information through electronic medical records of all patients who were operated on for suspected appendicitis. 42 medical records were analyzed. Of these, 6 were excluded, resulting in a sample of 36 patients. Regarding the Alvarado scale, the most frequent data was pain on palpation in FID, negative appendectomy was 13.9%. Upon surgical inspection, most appendectomies were in the early stages of the disease, with hyperemia and edema. Grade I compatibles were rated between 5 and 8 on the scale. It was possible to observe that those who had negative appendectomies tended to have higher grades. In conclusion, the Alvarado scale represents a useful tool in the screening of patients with suspected appendicitis and can guide the procedures to be applied.

13.
Clin. biomed. res ; 41(4): 306-312, 2021. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1349512

ABSTRACT

Introdução: A apendicectomia é o tratamento de escolha da apendicite aguda. Embora a preferência pelas técnicas minimamente invasivas seja tendência mundial, a cirurgia aberta ainda é realidade na maioria dos hospitais públicos. O índice de complicações pós-operatórias varia de acordo com a técnica cirúrgica empregada. O presente estudo objetiva comparar a incidência de complicações pós-operatórias entre a apendicectomia aberta e laparoscópica. Métodos: Coorte retrospectiva incluindo pacientes submetidos à apendicectomia no Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre entre novembro de 2015 a novembro de 2019. Foram avaliados dados demográficos, tempo de evolução dos sintomas, técnica cirúrgica, achados transoperatórios, necessidade de drenos ou ostomias, tempo cirúrgico, tempo de internação, experiência do cirurgião e desfechos. Resultados: Foram incluídos 358 pacientes, com idade de 32 ± 13,8 anos, e predomínio do sexo masculino (58,9%); 58,1% foram submetidos a cirurgia aberta, 41,9% a laparoscopia e 8% necessitaram conversão. As apendicites foram classificadas como complicadas em um terço dos casos. O tempo cirúrgico foi menor na cirurgia aberta (79,3 ± 38,8 vs. 104 ± 35,2 minutos; p < 0,001). O índice de complicações pós-operatórias foi de 21,2%, sendo significativamente maior na técnica aberta (26,4% vs. 13%; p = 0,003). O tempo de internação, a necessidade de reintervenção e mortalidade não apresentaram diferença entre as técnicas. Conclusão: Embora a apendicectomia aberta seja um procedimento seguro, com bons resultados e baixa morbimortalidade, a laparoscopia oferece potenciais vantagens em termos de evolução pós-operatória, inclusive em casos complicados. Deve ser indicada rotineiramente havendo disponibilidade de material e capacitação da equipe cirúrgica. (AU)


Introduction: Appendectomy is the treatment of choice for acute appendicitis. Although the preference for minimally invasive techniques is a worldwide trend, open surgery remains a reality in most public hospitals. The rate of postoperative complications varies according to the surgical technique employed. The present study aimed to compare the incidence of postoperative complications between open and laparoscopic appendectomy. Methods: This retrospective cohort study included patients undergoing appendectomy at the Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre between November 2015 and November 2019. Demographic and clinical data, duration of symptoms, surgical technique, intraoperative findings, use of abdominal drains or stomas, operative time, length of stay, surgeon's experience, and outcomes were assessed. Results: Three hundred and fifty-eight patients were included, predominantly male (58.9%), with a mean age of 32 ± 13.8 years; 58.1% underwent open surgery, 41.9% underwent laparoscopic surgery, and 8% required conversion. One third of the cases were classified as complicated. The mean operative time was shorter for open surgery (79.3 ± 38.8 vs. 104 ± 35.2 minutes; p < 0.001). The rate of postoperative complications was 21.2%, with a significantly higher incidence in the open technique (26.4% vs. 13%; p = 0.003). Length of stay, reoperation rate, and mortality did not differ between the techniques. Conclusions: Although open appendectomy is a safe and efficient procedure, associated with low morbidity and mortality rates, laparoscopy provides potential clinically beneficial advantages in terms of postoperative outcomes, even in complicated cases. Therefore, it should be routinely performed where laparoscopic equipment and skillful staff are available. (AU)


Subject(s)
Appendectomy/adverse effects , Surgical Procedures, Operative/statistics & numerical data , Laparoscopy , Postoperative Complications
14.
Rev. Col. Bras. Cir ; 48: e20202717, 2021. graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1340671

ABSTRACT

ABSTRACT Acute appendicitis (AA) is a frequent cause of abdominal pain requiring surgical treatment. During the COVID-19 pandemic, surgical societies considered other therapeutic options due to uncertainties in the evolution of the disease. The purpose of this study is to assess the treatment of AA by members of two Brazilian surgical societies in this period. A common questionnaire was sent in 2020. There were 382 responses. Most surgeons had more than 15 years of profession (68.3%) and treated more than five cases per month (44.8%). About 72.5% would indicate chest CT to investigate COVID-19 in patients with AA. For those patients sustaining uncomplicated AA, without COVID-19, 60.2% would indicate laparoscopic appendectomy (VLA), followed by open appendectomy (OA) (31.7%) and non-operative management (NOM) (1.3%). For those with mild COVID-19, OA was suggested by 51.0%, followed by VLA (29.6%) and NOM (6.0%). For those with severe COVID-19, OA was proposed by 35.3%, followed by NOM (19.9%) and VLA (18.6%). For patients with periappendiceal abscesses, without COVID-19, VLA was suggested by 54.2%, followed by OA (33.2%) and NOM (4.4%). For those with mild COVID-19, OA was proposed in 49.5%, followed by VLA (29.3%) and NOM (8.9%). In those with severe COVID-19, OA was proposed in 36.6%, followed by NOM (25.1%) and VLA (17.3%). This information, based on two recognized Brazilian surgical societies, can help the surgeon to select the best approach individually.


RESUMO A apendicite aguda (AA) é causa frequente de abdome agudo cirúrgico. Durante a pandemia de COVID-19, devido às incertezas na evolução da doença, sociedades consideraram outras opções terapêuticas. Nosso objetivo é descrever o tratamento da AA por membros do CBC e SBAIT neste período. O questionário foi enviado em 2020. Houve 382 respostas. A maioria dos profissionais tinha mais de 15 anos de profissão (68,3%) e atendia mais de cinco casos por mês (44,8%). Cerca de 72,5% realizariam TC de tórax para investigação de COVID-19 em pacientes com AA. Nos com AA não complicada, sem COVID-19, 60,2% optariam pela apendicectomia videolaparoscópica (AVL), seguido de apendicectomia aberta (AAB) (31,7%) e tratamento não operatório (TNO) (1,3%). Nos com COVID-19 leve, AAB foi proposta por 51,0%, seguido da AVL (29,6%) e TNO (6,0%). Nos com COVID-19 grave, a AAB foi proposta por 35,3%, seguido de TNO (19,9%) e AVL (18,6%). Nos com AA complicadas com abscesso, sem COVID-19, AVL foi sugerida por 54,2%, seguida da AAB (33,2%) e TNO (4,4%). Nos com COVID-19 leve, a AAB foi proposta em 49,5%, seguidos da AVL (29,3%) e TNO (8,9%). Nos com COVID-19 grave, a AAB foi proposta em 36,6%, seguido de TNO (25,1%) e AVL (17,3%). Estas são opções de cirurgiões de duas sociedades cirúrgicas reconhecidas e podem auxiliar o colega que está na linha de frente a definir a melhor conduta individualmente.


Subject(s)
Humans , Appendicitis/surgery , Appendicitis/epidemiology , Laparoscopy , COVID-19 , Appendectomy , Acute Disease , Retrospective Studies , Pandemics , SARS-CoV-2 , Length of Stay
15.
Rev. bras. anestesiol ; 70(1): 42-47, Jan.-Feb. 2020. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1137142

ABSTRACT

Abstract Introduction and objectives: Magnesium sulphate has been used in anesthesia because it has relevant clinical features such as: analgesia, autonomic response control and muscle relaxation. Using the agent to establish adequate conditions for tracheal intubation remains controversial. The aim of the study was to compare the effectiveness of magnesium sulfate and rocuronium for rapid sequence tracheal intubation in adults. Methods: Double blind, randomized, unicentric, prospective study assessed 68 patients, ASA 1 or 2, over 18 years, scheduled for appendectomy under general anesthesia. Patients were divided into two groups. GM patients received 50 mg.kg-1magnesium sulfate and GR patients, 1 mg.kg-1 rocuronium immediately before anesthesia induction. Arterial Blood Pressure (BP) and Heart Rate (HR) were measured in both groups at five times related to the administration of the drugs studied. The primary variable was the clinical status of tracheal intubation. Trial Registry: RBR-4xr92k. Results: GM was associated with no significant hemodynamic parameter change after injection. GM showed 85% (29/34) poor intubation clinical status, 15% (5/34) good, and 0% excellent (< 0.0001). Conclusion: Magnesium sulfate did not provide adequate clinical status when compared to rocuronium at a dose of 50 mg.kg-1 for rapid sequence intubation in adult patients.


Resumo Justificativa e objetivos: O sulfato de magnésio vem sendo utilizado em anestesia por apresentar características relevantes à prática clínica como: analgesia, controle dos reflexos autonômicos e relaxamento muscular. A utilização deste agente para garantir condições adequadas para a intubação traqueal permanece controverso. O objetivo deste trabalho é determinar a efetividade do sulfato de magnésio comparado ao rocurônio para intubação orotraqueal em sequência rápida em pacientes adultos. Métodos: Este estudo duplamente encoberto, aleatorizado, unicêntrico e prospectivo avaliou 68 pacientes, ASA 1 ou 2, maiores de 18 anos, escalados para cirurgias de apendicectomia sob anestesia geral. Foram alocados em dois grupos, o GM recebeu 50 mg.kg-1 de sulfato de magnésio e o GR, 1 mg.kg-1 de rocurônio imediatamente antes da indução anestésica. Os valores de Pressão Arterial (PA) e Frequência Cardíaca (FC) foram aferidos nos dois grupos em cinco momentos relacionados com a administração dos fármacos do estudo. A variável primária foi condição clínica da intubação. Registro: RBR-4xr92k. Resultados: O GM não apresentou alteração significativa dos parâmetros hemodinâmicos após infusão. O GM apresentou 85% (29/34) de condição pobre, 15% (5/34) condição clínica boa e 0% condição clínica excelente (< 0,0001). Conclusão: O sulfato de magnésio não propiciou condições clínicas aceitáveis quando comparado ao rocurônio para intubação orotraqueal em sequência rápida em pacientes adultos quando utilizada a dose de 50 mg.kg-1.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Aged , Young Adult , Neuromuscular Nondepolarizing Agents , Rocuronium , Rapid Sequence Induction and Intubation , Analgesics , Magnesium Sulfate , Double-Blind Method , Prospective Studies , Treatment Outcome
16.
Einstein (Säo Paulo) ; 18: eRC5415, 2020. graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1142881

ABSTRACT

ABSTRACT A 34-years-old pregnant woman admitted in the emergency unit complaining about worsening right iliac fossa pain for 2 days. Acute appendicitis was the suspected diagnosis. Laboratory exams were ordered and results were within normal limits for infectious and inflammatory aspects. Ultrasound scan revealed a pregnancy in course without alterations and a thickness of the appendix wall without inflammatory signs in the surrounding tissue. Because the suspicion of acute appendicitis remained, a magnetic resonance was done and confirmed the diagnosis of a cecal appendix lipomatosis.


RESUMO Paciente de 34 anos, do sexo feminino, grávida, chega ao pronto-socorro com queixa de dor na fossa ilíaca direita piorando nos últimos 2 dias com suspeita de apendicite aguda. Foram solicitados exames laboratoriais, que estavam dentro dos limites de normalidade para aspectos infecciosos e inflamatórios. Exame de imagem também foi solicitado, sendo a ultrassonografia o método de escolha, que revelou gravidez em curso sem alterações e espessura da parede do apêndice sem sinais inflamatórios. Ainda com suspeita de apendicite aguda, foi realizada ressonância magnética, confirmando a hipótese de lipomatose do apêndice cecal.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Appendicitis/diagnostic imaging , Appendix/diagnostic imaging , Lipomatosis , Acute Disease , Ultrasonography , Diagnosis, Differential
17.
Arch. pediatr. Urug ; 91(2): 78-83, 2020. tab, graf
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1114651

ABSTRACT

Resumen: Introducción: el dolor abdominal agudo es un motivo de consulta frecuente en pediatría. Es importante realizar oportunamente el diagnóstico de apendicitis aguda, ya que esto contribuye a disminuir la morbimortalidad. Objetivo: analizar las características epidemiológicas, clínicas y evolución de niños ingresados por dolor abdominal. Identificar características clínicas y paraclínicas que orienten al diagnóstico oportuno de apendicitis aguda. Metodología: estudio observacional, descriptivo, retrospectivo, incluyendo niños menores de 14 años ingresados en sala de Pediatría entre junio de 2008 y noviembre de 2014. Fuente de datos: revisión de historias clínicas. Resultados: se incluyeron 217 pacientes; 52% fueron niñas (112) y 48% niños (105). El dolor fue en fosa ilíaca derecha 51% (110); 29% (63) en primavera, 24% (52) en verano, 24% (52) en otoño y 23% (50) en invierno. De los niños con apendicitis: 61% (54) presentó vómitos, 26% (23) lengua saburral, 40% (39) fiebre, de éstos 53% (19) 38 a 38,9 °C. Se hallaron en 45% (40) cifras mayores a 15.000 leucocitos, 41% (37) menores a 15.000 y en 14% (12) no se realizó hemograma. La proteína C reactiva (PCR) fue menor a 20 mg/L en 32% (28) y mayor en 22% (20). La ecografía abdominal fue normal en 56% (22); 5% (6) presentó complicaciones durante la internación. Conclusiones: el diagnóstico más frecuente fue la apendicitis aguda, seguido de dolor abdominal inespecífico. En la mayoría de los casos en los que se planteó el diagnóstico clínico de apendicitis, fue confirmada en intraoperatorio y por análisis anatomopatológico. El dolor como síntoma tuvo mayor rendimiento diagnóstico. Los vómitos y la fiebre se asociaron con mayor probabilidad de apendicitis aguda. El 40% presentó fiebre, la mayoría entre 38 y 38,9 °C. La leucocitosis y la PCR no fueron orientadores para el diagnóstico de apendicitis. La ecografía abdominal tampoco fue concluyente.


Summary: Introduction: acute abdominal pain is a reason for frequent consultation in Pediatrics. It is important to diagnose acute appendicitis in time, thus reducing morbidity and mortality. Objective: to analyze the epidemiological characteristics, statistics and evolution of children admitted for abdominal pain. Identify the clinical and paraclinical characteristics that lead to diagnosis of acute appendicitis. Methodology: observational, descriptive, retrospective study of children under 14 years of age previously admitted to the Pediatric ward from June 2008 to November 2014. Data source: Review of Electronic Medical Records. Results: we included 217 patients, 52% girls (112) and 48% boys (105). The pain was in the right iliac fossa 51% (110). 29% (63) of the cases took place in Spring, 24% (52) Summer, 24% (52) Autumn and 23% (50) in Winter. Of the children with appendicitis: 61% (54) presented vomiting, 26% (23) saburral tongue, 40% (39) fever, and 53% of them (19) had 38 to 38.9°C temperature. 45% (40) of them showed more than 15,000 leukocytes, 41% (37) less than 15,000 and no blood count was performed on 14% of patients. CRP was lower than 20 mg/L in 32% (28) of patients and higher in 22% (20) of them. Abdominal ultrasound was normal in 56% (22) of patients. 5% (6) of them presented complications during hospitalization. Conclusions: the most frequent diagnosis was acute appendicitis, followed by nonspecific abdominal pain. Most appendicitis cases diagnosed were confirmed intraoperatively and through pathological anatomical analysis. Pain as a symptom had a better diagnostic performance. Vomiting and fever are associated with a higher probability of acute appendicitis. 40% of the patients had fever, mainly between 38 and 38.9°C. Leukocytosis and C-reactive protein were leading factors for the diagnosis of appendicitis. Abdominal ultrasound was also inconclusive.


Resumo: Introdução: a dor abdominal aguda é motivo frequente de consulta pediátrica. É importante fazer um diagnóstico oportuno da apendicite aguda, pois isso contribui para diminuir a sua morbimortalidade. Objetivo: analisar características epidemiológicas, clínicas e evolução de crianças internadas por dor abdominal. Identificar as características clínicas e paraclínicas que levam ao diagnóstico oportuno de apendicite aguda. Metodologia: estudo observacional, descritivo, retrospectivo, realizado a crianças menores de 14 anos de idade internadas na Enfermaria Pediátrica de junho de 2008 a novembro de 2014. Fonte de dados: revisão dos Prontuários Médicos. Resultados: foram incluídos 217 pacientes, 52% meninas (112) e 48% meninos (105). A dor localizou-se na fossa ilíaca direita 51% (110). 29% (63) dos casos ocorreram na primavera, 24% (52) no verão, 24% (52) no outono e 23% (50) no inverno. Das crianças com apendicite: 61% (54) apresentaram vômitos, 26% (23) língua saburral, 40% (39) febre e 53% delas (19) apresentaram temperatura de 38 a 38,9°C. 45% (40) delas apresentaram mais de 15.000 leucócitos, 41% (37) menos de 15.000 e não realizamos nenhum hemograma em 14% dos pacientes. A PCR foi inferior a 20 mg/L em 32% (28) dos pacientes e superior em 22% (20) deles. A ultrassonografia abdominal foi normal em 56% (22) dos pacientes. 5% (6) deles apresentaram complicações durante a internação. Conclusões: o diagnóstico mais frequente foi apendicite aguda, seguida de dor abdominal inespecífica. A maioria dos casos de apendicite diagnosticada foi confirmada no intra-operatório e através da análise anatômica patológica. A dor como sintoma apresentou melhor desempenho diagnóstico. Vômitos e febre estiveram associados a uma maior probabilidade de apendicite aguda. 40% dos pacientes apresentaram febre, principalmente entre 38 e 38,9°C. A Leucocitose e a Proteína C-reativa foram os principais fatores para realizar o diagnóstico de apendicite. O ultrassom abdominal também foi inconclusivo.

18.
J. coloproctol. (Rio J., Impr.) ; 39(4): 373-380, Oct.-Dec. 2019.
Article in English | LILACS | ID: biblio-1056641

ABSTRACT

Abstract Introduction Crohn's Disease is a chronic and idiopathic inflammatory process with transmural invasion that can affect the entire gastrointestinal tract. The etiopathogenesis of this pathology is not fully understood and studies have been carried out to understand the influence of different kind of factors on its development, including appendectomy. This monograph aims to address the possible existence of a link between appendectomy and Crohn's Disease, and the possible causes and clinical consequences of this association. Methods This monograph was based on the research of original scientific articles in MEDLINE database via PubMed, restricted to articles in Portuguese and English during the period between 1991 and 2017. Results Appendectomy seems positively associated with the development of Crohn's Disease, especially in the first years of surgery, regardless of whether or not there is inflammation of the appendix. In fact, the appendix plays important roles in gastrointestinal integrity, acting in the development of an adequate immune response, maintaining and regulating the intestinal flora. Conclusion The appendix is important for intestinal homeostasis, preventing the development of certain pathologies. Its resection, regardless of whether or not there is an inflammation after surgery, increases the risk of Crohn's Disease and worsens the prognosis of this pathology, so appendectomy should be avoided in the absence of appendicitis.


Resumo Introdução A Doença de Crohn é um processo inflamatório crónico e idiopático com atingimento transmural que pode afetar todo o trato gastrointestinal. A etiopatogenia desta patologia não está completamente esclarecida pelo que se tem vindo a realizar estudos para perceber a influência de diferentes fatores no seu desenvolvimento, entre os quais a apendicectomia. Esta monografia visa abordar a existência de uma possível relação entre apendicectomia e Doença de Crohn e as possíveis causas e consequências clínicas desta associação. Métodos Esta monografia foi elaborada com base em artigos científicos originais pesquisados na base de dados MEDLINE via PubMed, com restrição a artigos em português e inglês com limite temporal de 1991 a 2017. Resultados A apendicectomia parece associar-se positivamente ao desenvolvimento da Doença de Crohn, principalmente nos primeiros anos após a cirurgia, independentemente de haver ou não inflamação do apêndice. De facto, o apêndice desempenha importantes funções na integridade gastrointestinal, com influência no desenvolvimento de uma resposta imunológica adequada e na manutenção e regulação da flora intestinal. Conclusão O apêndice é importante na homeostasia intestinal, prevenido o desenvolvimento de determinadas patologias. A sua ressecção, independentemente do facto de haver ou não inflamação aquando da cirurgia, aumenta o risco de Doença de Crohn e piora o prognóstico desta patologia, pelo que a apendicectomia deve ser evitada na ausência da doença.


Subject(s)
Appendectomy , Appendix , Crohn Disease , Appendix/surgery , Crohn Disease/pathology , Cecal Diseases
19.
Rev. Paul. Pediatr. (Ed. Port., Online) ; 37(4): 494-502, Oct.-Dec. 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1041352

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To analyze the preoperative use of antibiotics in children and adolescents requiring appendectomy. Data source: Integrative review was performed in the MEDLINE, Latin American and Caribbean Health Sciences (LILACS) and Cochrane databases and the PubMed portal, with no time limit. The keywords used were: appendicitis, child, adolescent and antibacterial with Boolean AND. The articles included were published in Portuguese, English or Spanish and whose participants were under 18 years of age. Review articles and guidelines were excluded. The studies were classified according to their level of evidence and 24 papers were selected. Data collection and analysis: Seven randomized clinical trial studies (level of evidence II), eight cohorts (level III), seven retrospective observational studies (level V) and two historical documentary analysis (level IV) were selected. The studies addressed antibiotics used in acute appendicitis in both uncomplicated and complicated cases. Antibiotics initiated in the preoperative period showed a decrease in the rates of surgical wound infections. First-line (empiric) regimens were tested for sensitivity to microorganisms in peritoneal material cultures, however the results were controversial. Broad-spectrum antibiotics have been suggested in some studies because they have good coverage, but in others they have not been recommended because of the risk of developing bacterial resistance. Shorter administration time and earlier change to the oral route reduced hospitalization time. Conclusions: There are several clinical protocols with different antibiotics. However, there is no standardization concerning the type of antibiotic drug, time of use, or route.


RESUMO Objetivo: Analisar o uso de antibióticos em crianças e adolescentes no perioperatório de apendicectomia. Fonte de dados: Realizou-se uma revisão integrativa, nas bases de dados MEDLINE, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Cochrane e no portal PubMed, sem limite de tempo. As palavras-chave utilizadas foram: apendicite, criança, adolescente e antibacterianos com booleano AND. Os artigos incluídos foram publicados nos idiomas português, inglês ou espanhol e cujos participantes tivessem idade inferior a 18 anos. Os artigos de revisão e diretrizes foram excluídos. A qualidade da evidência foi analisada, e foram selecionados 24 artigos. Síntese dos dados: Sobre os estudos selecionados, sete foram ensaios clínicos randomizados (nível de evidência II), oito coortes (nível III), sete observacionais retrospectivos (nível V) e duas análises documentais históricas (nível IV). Os estudos abordaram antibióticos usados na apendicite aguda em suas formas não complicada e complicada. Os antibióticos iniciados no pré-operatório evidenciaram diminuição nas taxas de infecção da ferida cirúrgica. Os esquemas de primeira linha (empíricos) foram testados em relação à sensibilidade dos microrganismos nas culturas de material peritoneal, no entanto os resultados foram controversos. Sugeriram-se antibióticos de amplo espectro em alguns estudos por apresentar boa cobertura, no entanto em outros eles não foram recomendados, pelo risco de desenvolver resistência bacteriana. O menor tempo de administração e a mudança mais precoce para a via oral reduziram o tempo de internação. Conclusões: Existe um grande número de protocolos clínicos com antibióticos diversos, no entanto não existe padronização em relação ao tipo de antibiótico, tempo de uso nem via.


Subject(s)
Humans , Child , Adolescent , Appendectomy , Appendicitis/surgery , Surgical Wound Infection/prevention & control , Preoperative Care/methods , Antibiotic Prophylaxis/methods , Anti-Bacterial Agents/therapeutic use , Drug Administration Schedule , Treatment Outcome
20.
Rev. Paul. Pediatr. (Ed. Port., Online) ; 37(3): 318-324, July-Sept. 2019. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1041334

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To investigate the influence of patient age on the diagnosis and management of appendicitis, as well as to evaluate the rate of complications according to the age group. Methods: We undertook a retrospective analysis of 1,736 children who underwent laparoscopic appendectomy in our center between January 2000 and December 2013. Patients were divided in groups taken into account their age: group A were infants, group B were preschoolers, group C were those ones older than five years old, and group D were those ones younger than five years old. A p value of 0.05 was considered statistically significant. Results: We found higher incidence of misdiagnosis and atypical symptoms in the youngest patients. The rate of perforation was similar between group A and B (p=0.17). However, it was higher in group D than in group C (p<0.0001). The incidence of postoperative complications was higher in the youngest patients too (p=0.0002). Conclusions: The age does make a difference in acute appendicitis. Because of its unusual presentation in children younger than five years old, it is often misdiagnosed, which leads to an increased morbidity. Although clinical presentation varies between infants and preschoolers, no statistically significant differences were observed in the rate of perforated appendix or postoperative complications.


RESUMO Objetivo: Investigar a influência da idade do paciente no diagnóstico e tratamento de apendicite, bem como avaliar a frequência de complicações dependendo da faixa etária. Métodos: Análise retrospectiva dos 1.736 pacientes pediátricos que foram submetidos à apendicectomia laparoscópica em nosso hospital de janeiro de 2000 a dezembro de 2013. Os pacientes foram divididos em grupos de acordo com sua idade: grupo A eram crianças, grupo B eram pré-escolares, grupo C eram maiores de cinco anos de idade e grupo D eram menores de cinco anos de idade. Considerou-se estatisticamente significante p-valor <0,05. Resultados: Encontramos maior incidência de diagnóstico incorreto e sintomas atípicos em pacientes mais novos. A taxa de perfuração foi semelhante entre os grupos A e B (p=0.17); foi maior, porém, no grupo D que no grupo C (p<0.0001). A incidência de complicações no pós-operatório também foi maior em pacientes mais novos (p=0.0002). Conclusões: A idade faz diferença em casos de apendicite aguda. Por causa da sua apresentação rara em crianças menores de cinco anos, é frequentemente diagnosticada incorretamente, o que aumenta a morbidade. Apesar de sua apresentação clínica variar entre lactentes e pré-escolares, não foram observadas diferenças estatisticamente significativas na proporção de apêndices perfurados nem na de complicações pós-operatórias.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant, Newborn , Infant , Child, Preschool , Child , Adolescent , Appendectomy/statistics & numerical data , Appendicitis/diagnosis , Abdominal Pain/diagnosis , Appendicitis/surgery , Biomarkers/blood , Abdominal Pain/surgery , Retrospective Studies , Diagnostic Errors/statistics & numerical data , Leukocyte Count
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL